quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Quando escrevo...

Minhas rimas são pobres
Mas meus motivos são nobres
Tudo que é escrito por mim
Nunca terá fim
Dentro do meu próprio coração
Que escreve com carinho e atenção
Para resultar algo belo e bem escrito
Para que se torne infinito
Em quem foi minha inspiração
Em quem fizeram de versos, construção
De um sincero poema
De dor ou alegria extrema
Não escrevo para machucar
Mas escrevo para quando doer, expulsar
E para quando fizer bem, lembrar
Os versos são minha memória
Que faço falhar, quando escrevo dor
E que guardo quando escrevo amor

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Poeta

Sou poeta falido
Meu amor agora é correspondido
Não tenho mais dores para pôr no papel
Todo sentimento cruel
Que um dia gostei de escrever
Está livre,esvaziou meu coração
Para que o vazio fosse preenchido por você
Fosse preenchido por algo diferente
Por algo que fosse indolente
Que conseguisse deixar esse poeta feliz
Por não mais precisar sofrer, ao ler
Todas as dores que escreveu
Agora esse poeta sorri, ao ver
Que seus versos foram esquecidos
Que seus mais alegres sentimentos
Nunca mais ficarão escondidos
Esse poeta sorri, por saber
Que agora é teu
E que é feliz assim

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Talvez prefira estar escondido

Desconheço a razão
De fingir ser são
Em um mundo iludido
Por valores vãos

O coração foi esquecido
Talvez, perdido
Em tanta escuridão
Pobre coração

Talvez prefira ficar escondido
Talvez prefira a solidão
A ver todo o amor do mundo
Acabar em suas mãos

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Só um poço

Só sou um poço
Que já não enche de raiva
Nem de alegria
Sou esboço
De algo que fui um dia
Já não sou reprimido
Tão pouco exaltado
Tudo de mim foi consumido
O que sentia foi retirado
Dentro, sou vazio
Meu sorriso foi roubado
Se me tornei um vadio
Foi por não saber o que é ser amado
Sou resto
Sou sobra
Sou manifesto
Sou obra
Obra do passado
Que não mais quero lembrar
Tenho meu coração quebrado
E isso já é muito
Para ter que aguentar